Primeiro dia de viagem. Antes de começar, um grande susto: Adriana e Paulinho chegaram, mas suas malas não. Também pudera! Fizeram uma viagem maluca, pegando 5 voos para chegar a Trieste: Brasília - Recife - Lisboa - Genebra - Munique - Trieste. Desse jeito as chances das malas sumirem seriam realmente grandes. Não deu outra.
Com isso adiamos em um dia nossa saída. Não foi tão ruim, pois aproveitamos para rever a cidade que não visitávamos havia 12 anos. Enquanto percorríamos os pontos turísticos do centro, estivemos em algumas lojas para comprar roupa para os dois. Afinal não nos deram nenhuma notícia sobre as malas e não sabíamos quando chegariam à Trieste. Mas ao chegarmos ao hotel, após o jantar, as malas estavam lá.
Hoje, 12 de outubro de 2010, saímos de Trieste às 10 horas e fizemos uma viagem com tranquilidade, sem pressa. O primeiro trecho tem somente 12 km de Itália. A fronteira com a Eslovênia é aberta, sem qualquer guarda para vigiar. Depois de mais 30 km chegamos à fronteira com a Croácia. Esse trecho de 30 km é a única saída da Esolovênia para o mar, já que o Adriático oriental é propriedade quase exclusiva da Croácia. No final da viagem passaremos em Liubliana, capital da Eslovênia.
Nessa primeira etapa, estamos indo na direção do sul dos Balcãs, até a cidade de Pilos, no extremo meridional do Peloponeso, na Grécia. Nosso primeiro dia foi TRIESTE-ZADAR (Zara)
Nossa primeira impressão da Croácia foi excelente.
Zadar (ou Zara) é uma cidade grande e desenvolvida, com casas bonitas, shoppings e muita beleza natural. Percebe-se que a população é rica e o turismo é farto, sobretudo nos parques e nas ilhas (mais de cem, só diante da cidade).
Passamos o dia em Zadar, percorrendo a pé as ruas do centro e girando de carro, pois as ruas voltadas para o mar são muito bonitas.
Zadar tem um pequeno centro histórico, que preserva parte da muralha, algumas igrejas e monumentos, apesar de a cidade ter sido muito bombardeada na segunda guerra e ter sido reconstruída recentemente. No centro, as ruas são muito estreitas, algumas pavimentadas com mármore e quase todas sem condições de tráfico para veículos. Jantamos em um excelente restaurante a beira mar, chamado Bruscheta.
Estou escrevendo na manhã do dia 13. Sairemos agora para Split e, ainda hoje, para Medugorje e Mostar, onde devemos dormir. Essas duas últimas cidades já na Bósnia-Herzegovina.
Serviços e custos:
- moeda local: Kuna (kn). Um Euro vale 7,2 kuna.
- para atravessar a Crácia de norte a sul há uma autopista excelente, melhor do que qualquer estrada do Brasil. Os restaurantes e postos da estrada são todos modernos, bonitos e funcionais.
- o pedágio desse primeiro trecho foi de cerca de 15 Euros (114 kuna), desde a fronteira com a Eslovênia até Zadar, onde estamos agora.
- o diesel custa pouco, 7,92kn por litro, ou seja, 1,11 Euro por litro.
- Hotel em Zarda: Hotel ALBIN. Muito simples e fora do centro. Diária para um apartamento de 2 quartos pequenos e um banheiro (somos 3 pessoas): 85 Euros.
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