domingo, 24 de outubro de 2010

Dois dias na terra do Partenon

Estamos há dois dias nessa cidade fantástica, uma mescla de culturas e o culto do passado helênico. Saímos dia 23 de Corinto, onde logo no começo da manhã fomos conhecer as ruinas da cidade antiga. Depois de termos conhecido Olímpia, o Templo de Apolo e Epidauro, Corinto não nos entusiasmou tanto, pois são poucas coisas em pé e o museu não é muito importante. Ao contrário do que disse sobre muitos dos sítios arqueológicos, em Corinto cresceu um bairro ao redor das ruínas, o que deixa o local não muito bonito, pois são casas feias e com péssima urbanização. A Grécia não é primorosa em relação ao urbanismo moderno.

De Coriinto para Atenas tomamos uma autoestrada e, por isso, a viagem é bem rápida, menos de uma hora. Demora-se um pouco dentro da cidade, pois o trânsito é caótico. Como sempre, não reservamos hotel com antecedência e eu fazia questão de ficar ao lado da Acrópole. Tivemos sorte, pois já ficamos no segundo hotel visitado, o Royal Olimpic Hotel. O hotel é luxuoso, com amplos salões com piso de mármore e o restaurante é privilegiado, com uma perfeita vista do Partenon, do templo do Zeus Olímpico e do Arco de Adriana. Além de tudo, tem garagem subterrânea e, por incrível que pareça, manobrista.

No primeiro dia fomos logo para a Acrópole, onde, é claro, visitamos o Paternon, o Teatro de Dionísio, o Propileu e o Templo de Atenas. Em seguida descemos e percorremos toda a Ágora Antiga. Ao anoitecer saímos por um portão lateral que divide com o bairro Monastiraki. Percorremos algumas de suas ruas e logo encontramos um trenzinho, que nos aliviou o cansaço. No trenzinho percorremos as ruas ao redor de Acrópole, incluindo o Parlamento e o famoso bairro de Plaka.  Voltamos ao hotel e à noite tornamos à Plaka para jantar em uma Taverna típica.

Hoje acordamos tarde e fomos de táxi para o Museu Arqueológico, que percorremos em pouco mais de 2 horas. Ali estão dezenas de estátuas e centenas de vasos, jóias e outros adereços, quase tudo dos tempos antes de Cristo. Vale a pena conhecer o Museu, mas não é tão grande como consta de um importante guia brasileiro.

Voltamos ao bairros de Plaka e Monastiraki para percorrer suas ruazinhas simpáticas e almoçar em uma mesa externa diante do movimento dos turistas. No fim da tarde retornamos ao hotel, onde jantamos maravilhosamente bem, tendo de um lado o Partenon e de outro a lua cheia que iluminava o Templo de Zeus Olímpico e o Arco de Adriana.

Amanhã cedo seguimos para Tessalonica, no nordeste da Grécia. Começamos, assim, o  nosso retorno para a Itália. Mas passaremos pela Bulgária, Macedônia, Kossovo, Sérvia, Hungria, Croácia e Eslovênia. 

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